"[Os Estados Unidos] sabem que não estou pronto para conversar com terroristas, porque a palavra deles não vale nada", disse Volodymyr Zelensky à cadeia NBC, comentando relatos de que autoridades dos EUA e da Europa discutiram negociações com o seu Governo para acabar com a guerra com a Rússia.
Um alto comandante ucraniano disse esta semana que os dois exércitos estavam presos numa guerra de atrito e posições.
"De momento, não tenho relações com os russos e eles conhecem a minha posição", afirmou o chefe de Estado ucraniano, acrescentando que o exército deve primeiro abandonar o território, e "só então o mundo poderá iniciar o processo diplomático".
O conflito está numa "situação difícil", mas não num impasse, salientou.
"Na linha de frente não é segredo, não temos defesa aérea", lembrou.
"É por isso que a Rússia controla os céus. Se eles controlam todos os céus, não poderemos avançar rapidamente - até que tenhamos defesa aérea", comentou Zelensky.
A linha da frente, com mais de mil quilómetros de extensão, mal se moveu durante quase um ano, apesar da contraofensiva que a Ucrânia tem travado desde junho para tentar libertar os territórios ocupados no Leste e no Sul.
A Ucrânia e a Rússia estão em guerra há mais de um ano e meio, desde que as tropas russas invadiram, em 24 de fevereiro de 2022, território ucraniano. A região ucraniana da Crimeia foi ocupada e anexada pela Rússia em 2014.
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