Um porta-voz militar israelita confirmou esta nova janela para a retirada da população para o sul do enclave e acusou ainda o grupo islamita Hamas de impedir os "esforços humanitários" dirigidos aos civis palestinianos.
As FDI divulgaram nas redes sociais imagens de uma coluna de civis com bandeiras brancas, supostamente deslocados.
As Nações Unidas já manifestaram a sua preocupação com estes deslocamentos forçados, que levaram cerca de 700 mil pessoas a refugiarem-se nas instalações da Agência das Nações Unidas para a Assistência aos Refugiados Palestinianos no Médio Oriente (UNRWA).
Em 07 de outubro, Israel declarou guerra ao Hamas após o grupo palestiniano ter realizado um ataque massivo ao território israelita que deixou mais de 1.400 mortos, 5.400 feridos e pelo menos 241 raptados que estão em Gaza, de acordo com números das autoridades de Telavive.
Os ataques de retaliação dos israelitas ao enclave palestiniano deixaram mais de 10.000 mortos [incluindo mais de 4.000 crianças], mais de 25.400 feridos e cerca de 1,5 milhão de deslocados, além de pelo menos 30 soldados israelitas mortos durante a ofensiva terrestre.
As informações divulgadas pelo Hamas, organização considerada terrorista pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, não foram confirmadas de forma independente.
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