O Burkina Faso, liderado por um regime militar desde o ano passado, tem procurado diversificar os seus parceiros e aproximou-se sobretudo da Rússia.
Os dois ministros da Defesa reunidos hoje em Moscovo concordaram hoje em "fortalecer os laços entre (seus países) no campo da defesa", lê-se no comunicado de imprensa do ministério russo.
Sergei Shoigu salientou que as relações entre os dois Estados "adotaram uma dinâmica positiva nos últimos anos".
E acrescentou: "Considero a reunião de hoje uma nova etapa no desenvolvimento das nossas relações de amizade".
Kassoum Coulibaly expressou o seu "apego" à parceria, de acordo com o comunicado de imprensa russo.
Num vídeo, também divulgado pelo Ministério da Defesa russo, os ministros apertam as mãos e participam em reunião com outros militares.
O Burkina Faso enfrenta, há vários anos, uma violência terrorista mortal e recorrente numa grande parte do seu território, que já provocou a morte de mais de 17 mil pessoas e mais de dois milhões de deslocados internos.
Em outubro, aquele país da região africana do Sahel assinou um acordo com a Rússia para a construção da primeira central nuclear no seu território.
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