Em comunicado, a autoridade policial brasileira afirmou que a Operação Trapiche teve como objetivo interromper "atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país".
A polícia suspeita que o grupo planeava promover atentados contra prédios da comunidade judaica no Brasil, inclusive sinagogas.
Agentes da Polícia Federal cumpriram dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela subsecção judiciária de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo a autoridade policial, os alegados recrutadores e os recrutados do Hezbollah no país podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de prisão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo do Brasil são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, amnistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes dá-se inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
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