Hezbollah terá atingido 2 tanques israelitas causando "mortos e feridos"

O movimento xiita libanês Hezbollah garantiu hoje que atingiu dois tanques israelitas durante um ataque com mísseis contra uma posição militar, causando "mortos e feridos" entre os seus ocupantes.

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© Reuters

Lusa
09/11/2023 20:06 ‧ 09/11/2023 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

O grupo armado libanês reivindicou, em comunicado, a autoria do lançamento de mísseis contra o posto de Metula, no norte de Israel.

O ataque atingiu tanques do tipo Merkava e causou um número indeterminado de vítimas, assegurou.

Os seus combatentes também dispararam hoje projéteis contra uma força de infantaria israelita estacionada "na aldeia libanesa ocupada de Tarbikha", segundo outra nota de imprensa do grupo, que justificou as duas ações como "apoio ao povo palestiniano na Faixa de Gaza".

Por sua vez, o Exército israelita confirmou uma série de tiros de morteiro do Líbano contra o seu território, e que uma posição militar em Metula foi atacada com mísseis antitanque e armas ligeiras.

As tropas do Estado judeu relataram que responderam contra os pontos de origem dos ataques.

Os ataques cruzados entre o Hezbollah e Israel entraram hoje no seu segundo mês, enquanto continuam os esforços para evitar que o Líbano se torne uma segunda frente na guerra que o movimento islâmico palestiniano Hamas e o Estado Judeu travam desde 07 de outubro.

O lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados do Hamas em Israel fizeram mais de 1.400 mortos e mais de duas centenas e meia de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques israelitas deixaram mais de 10.800 palestinianos mortos, cerca de 27.000 feridos e pelo menos 2.500 desaparecidos, a grande maioria dos quais civis, no meio de uma terrível crise humanitária.

Leia Também: Brasil diz que investigação sobre Hezbollah começou antes do conflito

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