O obus caiu no Hospital de Mays al-abal, informou, em comunicado, o Ministério de Saúde Pública do Líbano, que considerou o ataque como um "desrespeito flagrante de todas as leis internacionais" e que a ocorrência poderia ter tido "resultados catastróficos" se o projétil tivesse explodido.
O departamento governamental recordou que os ataques contra instalações sanitárias e os funcionários constituem uma "violação grave" das leis humanitárias, ao mesmo tempo que instou a comunidade internacional a que "cumpra os seus deveres" para que este tipo de incidentes não se repita.
Desde 08 de outubro, as forças israelitas e o grupo xiita libanês Hezbollah estão envolvidos em ataques cruzados na fronteira dos dois Estados.
Neste contexto, já foram atacadas instalações pertencentes à missão de paz da ONU no Líbano, e alvejados veículos libaneses, o que causou a morte de crianças, e um grupo de jornalistas, que estava a cobrir o conflito.
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