Um professor de história e educação cívica de uma escola em Petah Tikva, Israel, foi preso, na sexta-feira, depois de sugerir que o grupo Hamas tinha razões para realizar o brutal ataque de 7 de outubro.
“Os soldados israelitas não violaram os palestinianos? Isto acontece desde 1948 e não aparece nos livros”, afirmou o suspeito num grupo de mensagens com outros professores no WhatsApp. De acordo com o The Times of Israel, a mensagem foi enviada após o início do conflito entre o Hamas e Israel, e estava relacionada com os rumores de que os terroristas estavam a violar mulheres.
“É permitido que uma nação ocupada faça tudo o que for necessário para ter sucesso na sua luta”, defendeu o professor.
Foi apresentada uma queixa contra o docente, que foi afastado da escola de Petah Tikva pelo ministério da Educação.
O grupo Hamas invadiu Israel a 7 de outubro, tendo assassinado cerca de 1.200 pessoas. Os terroristas levaram ainda pelo menos 244 reféns para a Faixa de Gaza.
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