"O 'media' independente russo Vertska informou em setembro de 2023 que 15% dos militares russos na Ucrânia consomem drogas, incluindo anfetaminas e canábis, e que é fácil obtê-las inclusive na linha da frente", referiram.
Os serviços secretos britânicos consideraram que "as informações são credíveis e surgem após numerosos relatos sobre uma elevada taxa de incidentes disciplinares, crimes e mortes relacionadas com o abuso de álcool entre as forças russas".
"Os comandantes russos castigam de forma frequente quem abusa de álcool e de drogas, enviando-os aos destacamentos de assalto Storm-Z, que se converteram em destacamentos de castigo", sublinharam, e segundo um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa britânico através da sua página na rede social X.
Os serviços secretos britânicos também assinalaram que "um dos principais elementos da pobre disciplina russa e do abuso deste género de substâncias é provavelmente a contínua falta de oportunidades para que as tropas de combate circulem fora da linha da frente".
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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