O responsável não especificou a autoria do lançamento do dispositivo, mas os rebeldes Huthi do Iémen, apoiados pelo Irão, assumiram vários ataques com 'drones' e mísseis desde o início da guerra entre Israel e movimento islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro.
O 'destroyer' de mísseis guiados USS Thomas Hudner "disparou contra um 'drone' vindo do Iémen que se dirigia para o navio", disse o elemento do Pentágono, sem mencionar onde ocorreu o incidente.
No mês passado, prosseguiu, a Marinha norte-americana abateu vários mísseis e 'drones' lançados pelos Huthis que controlam a capital do Iémen, Sana, e que fazem "parte do eixo de resistência" contra Israel.
Em 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para "erradicar" o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 40.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 11.320 mortos, na maioria civis, 28.200 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.
Estas mortes provocaram profunda indignação no Médio Oriente e encorajaram ataques contra as tropas norte-americanas presentes na região e contra Israel.
Os Huthis disseram na semana passada que abateram um 'drone' dos Estados Unidos, enquanto as forças norte-americanas no Iraque e na Síria têm sido alvo de ataques igualmente com 'drones' e mísseis.
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