"Se fizermos uma análise após 40 dias, percebemos que o inimigo foi derrotado", declarou Raissi num discurso, citado pela agência oficial de notícias Irna.
Com "o cessar-fogo temporário, devemos dizer que o povo palestiniano e a resistência alcançaram uma grande vitória", declarou o Presidente iraniano.
Israel e o Hamas anunciaram uma trégua que prevê a libertação de 50 reféns israelitas -- raptados em 07 de outubro em território israelita - em troca de 150 prisioneiros palestinianos e a suspensão dos combates por quatro dias.
Entretanto, esta trégua não entrará em vigor antes de sexta-feira, disseram hoje autoridades israelitas, enquanto continuam os combates na Faixa de Gaza.
Depois do ataque do Hamas a Israel que desencadeou a guerra em 07 de outubro, "os sionistas anunciaram que iam ocupar Gaza e que queriam destruir a resistência, mas não alcançaram nenhum destes objetivos", acrescentou o Presidente iraniano.
Raissi acusou, mais uma vez, os Estados Unidos e o Ocidente de terem apoiado Israel "com todas as suas forças".
"Hoje é um dia da vitória da honra sobre o diabo e todos o podem celebrar", concluiu Raissi, cujo país não reconhece a existência de Israel e apoia os grupos Hamas e o Hezbollah, do Líbano.
Em visita a Beirute, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, reuniu-se na quarta-feira com o vice-chefe do gabinete político do Hamas, Khalil al-Hayya, e com o secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, segundo a agência de notícias Irna.
Amir-Abdollahian alertou sobre o risco da guerra em Gaza se espalhar na região se a trégua não for duradoura.
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