São Tomé vai reforçar meios da PJ para travar aumento da criminalidade

O Governo são-tomense vai reforçar o efetivo e os meios operacionais da Polícia Judiciária (PJ) para travar o aumento da criminalidade e melhorar a produção de provas, disse hoje o primeiro-ministro do arquipélago após visita à instituição.

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Notícias ao Minuto
23/11/2023 18:14 ‧ 23/11/2023 por Notícias ao Minuto

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São Tomé

Patrice Trovoada, que se fez acompanhar da ministra da Justiça, Administração Pública e Direitos Humanos, Ilza Amado Vaz, considerou que a PJ "é um setor fundamental" para a vida do país e "tem sido objeto da atenção do Governo", que está "muito preocupado com o aumento da criminalidade no país".

Segundo o chefe do executivo são-tomense, a visita visou "constatar em que condições eles estão a trabalhar" e encorajar o efetivo da PJ, porque "têm feito algum esforço, embora as condições do trabalho não são as ideais", incluindo a falta de recursos humanos.

Neste sentido, Patrice Trovoada prometeu que o Governo vai reforçar os trabalhos da polícia científica da PJ e lançou um concurso para contratar mais profissionais para esta instituição.

"Precisamos que as provas sejam encontradas o mais rapidamente possível e que a qualidade das provas possam proteger toda a gente, quem é acusado e quem é a vítima", disse o primeiro-ministro.

Além disso, salientou que "a Polícia Judiciária precisa de uma série de meios", nomeadamente "os meios de locomoção para poderem atender o território nacional".

O primeiro-ministro quer também maior aposta no uso das tecnologias e na informatização e digitalização dos serviços, o "que vai permitir a interconexão das bases de dados e fazer com que as documentações sejam as mais seguras".

"Tem havido aqui um surto de tráfico de documento que nós estamos a seguir, e uma das soluções é reforçarmos a segurança dos documentos com a digitalização e interconexão dos dados", sublinhou Patrice Trovoada.

Há cerca de duas semanas, o primeiro-ministro convocou para o seu gabinete os responsáveis das forças de defesa e segurança e o Procurador-Geral da República, num encontro que disse hoje que serviu "para analisar a criminalidade no país e melhorar a colaboração entre os diversos serviços", prevendo resultados nas próximas semanas.

"Nós temos assistido ao aumento em termos de furto no meio agrícola, no meio urbano. Tem havido ondas mais localizadas em certos setores, certos bens e isso tudo tem sido objeto de alguma investigação", disse.

Interpelado sobre o aumento de casos de cidadãos que têm feito 'justiça com as próprias mãos', o primeiro-ministro disse que é uma situação que preocupa a todos, sendo "um fenómeno que tem a ver com a necessidade de celeridade na resolução dos casos de justiça" e que será melhorado com a reforma da justiça, incluindo a digitalização do sistema, para "que haja uma justiça mais célere e de melhor qualidade".

Por outro lado, considerou que é preciso investir na "prevenção de todos estes fenómenos que acontecem na sociedade", o que implicará a "presença de mais polícias nas ruas" e o reforço da confiança da população na Polícia Judiciária e no Ministério Público.

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