"É importante sublinhar que Israel vai continuar a guerra depois da pausa, até eliminarmos todos os terroristas do Hamas", declarou o chefe da diplomacia israelita, após um encontro com os homólogos português, João Gomes Cravinho, e eslovena, Tanja Fajon, que realizam hoje uma visita conjunta a Israel.
"Mais do que isso, é importante sublinhar que só há um responsável pelo massacre de 07 de outubro, pela guerra que começou depois, pelos nossos reféns e também pelo sofrimento do povo em Gaza, que é o Hamas", acrescentou o governante israelita, que falava em Sderot, sul de Israel, depois de ter acompanhado os dois colegas europeus numa visita ao 'kibbutz' de Kfar Aza, atacado por militantes do grupo islamita em 07 de outubro e situado a cerca de 1,5 quilómetro da Faixa de Gaza.
Cohen agradeceu a Gomes Cravinho e Tanja Fajon pelo "apoio e solidariedade para com o Estado de Israel".
"Estamos a trabalhar para eliminar o Hamas. Penso que todas as nações devem apelar à libertação de Gaza [das mãos] do Hamas, para a segurança de Israel e do povo de Gaza", acrescentou.
Os ministros português e eslovena prosseguem hoje a visita conjunta a Israel com um encontro com o Presidente israelita, Isaac Herzog.
Durante a tarde, em Ramallah, na Cisjordânia, reúnem-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano, Riyad al-Maliki, e terão um encontro com o primeiro-ministro, Mohammad Shtayyeh.
A trégua de quatro dias acordada entre Israel e o grupo islamita Hamas, que prevê a libertação de 50 reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos, entrou em vigor hoje às 07:00 (05:00 em Lisboa).
[Notícia atualizada às 12h15]
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