Após pandemia, MNE chinês quer retomar ligações aéreas com França

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, manifestou hoje à sua homóloga francesa, Catherine Colonna, a esperança de que as ligações aéreas entre China e França regressem ao nível anterior à pandemia de covid-19.

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© Johannes Simon/Getty Images

Lusa
24/11/2023 13:50 ‧ 24/11/2023 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Espero que as negociações entre os ministérios sejam aceleradas para que o número de voos entre França e China volte ao nível anterior à pandemia", disse o ministro chinês, citado pela televisão estatal CGTN.

Wang fez as declarações durante a sexta reunião do mecanismo de diálogo de alto nível China-França sobre intercâmbios entre pessoas, que foi coorganizado por Colonna, a realizar uma visita ao território chinês.

O chefe da diplomacia chinesa aproveitou também o evento, realizado na Universidade de Pequim, para anunciar que os viajantes franceses vão poder viajar sem visto para a China para estadias inferiores a 15 dias, no âmbito de um programa-piloto que também inclui cidadãos de Espanha, Países Baixos, Alemanha, Itália e Malásia e que terá a duração de um ano.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês explicou que esta decisão tem como objetivo "facilitar os intercâmbios internacionais entre pessoas" e permitir uma "abertura de alto nível ao mundo exterior".

Catherine Colonna saudou a medida de Pequim e manifestou a sua vontade de "reforçar a cooperação com a China nos domínios da educação, turismo e cultura".

A visita da ministra francesa, que chegou ao país asiático na quinta-feira, insere-se numa série de diálogos de alto nível entre Pequim e Paris, que incluíram conversações sobre questões económicas, financeiras e estratégicas, e surge na sequência de uma visita de Estado à capital chinesa, em abril passado, do Presidente francês, Emmanuel Macron.

Na ocasião, e durante uma conversa com Macron, o Presidente chinês, Xi Jinping, manifestou esperança de que a França "desempenhe um papel construtivo na promoção do desenvolvimento positivo das relações entre China e União Europeia (UE)", bloco com o qual o país asiático está envolvido em disputas comerciais há meses.

Leia Também: São Tomé e Príncipe com mais de 50 novos casos de covid-19 em um mês

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