"Estão em curso intensos contactos egípcios com todas as partes para aumentar o cessar-fogo entre Israel e a Palestina durante mais um ou dois dias", afirmou Diaa Rashwan em comunicado.
Salientou que o Egipto recebeu "até ao momento sinais positivos de todas as partes para prolongar" o cessar-fogo, o que significaria "a libertação de mais reféns em Gaza e prisioneiros palestinianos em prisões israelitas".
O Egipto, juntamente com o Qatar e os Estados Unidos da América, é um dos mediadores do cessar-fogo de quatro dias entre Israel e o Hamas.
Hoje é o segundo dia de tréguas temporárias e espera-se que a troca acordada de reféns e prisioneiros continue.
Na sexta-feira, foram libertados 13 reféns israelitas como parte da trégua, assim como 10 tailandeses e um filipino na sequência de outro acordo.
Após a libertação dos reféns, Israel libertou 39 presos palestinianos, entre os quais se encontravam mulheres e menores.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para erradicar o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
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