Os militares mortos foram identificados como Shaked Dahan, 19 anos, Tomer Yaakov Achims, 20, e Kiril Borsky, 19.
Os três jovens morreram durante o ataque do Hamas e os seus corpos foram levados para a Faixa de Gaza.
Durante o ataque do grupo islamita palestiniano, mais de 240 pessoas foram capturadas em Israel e levadas para a Faixa de Gaza, onde ainda permanecem cerca de 170 reféns após a libertação, nos últimos quatro dias, de 51 israelitas e 18 estrangeiros sequestrados, como parte do acordo entre Telavive e o Hamas que levou à cessação temporária dos combates no território.
Em troca, Israel libertou 150 prisioneiros palestinianos, todos eles mulheres e crianças.
Os três soldados mortos aparecem como "sequestrados por uma organização terrorista" numa lista de soldados mortos desde 07 de outubro, atualizada hoje pelo Exército, que regista um total de 395 mortes entre tropas israelitas.
Entre estes, pelo menos 70 morreram durante a ofensiva terrestre na Faixa de Gaza que o Exército israelita lançou em 27 de outubro.
O anúncio da morte dos três militares surge no quinto dia de uma trégua entre o Exército israelita e o Hamas, que entrou em vigor na manhã de sexta-feira e que deverá durar até quinta-feira, embora haja negociações para uma possível prorrogação adicional.
Israel declarou guerra ao Hamas em 07 de outubro, na sequência de um ataque do grupo islâmico, considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, que incluiu o lançamento de mais de 4.000 foguetes e a infiltração de perto de 3.000 militantes, que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de 240 em comunidades israelitas próximas da Faixa de Gaza.
Desde então, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel contra-atacaram no enclave palestino, onde mais de 15 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades da Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo Hamas, a maioria delas crianças e mulheres, e estima-se que mais de sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros.
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