Segundo a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, os aparelhos vão passar a ser um alvo militar legítimo para a Rússia, "de onde quer que voem".
Zakharova acrescentou que "uma parte importante" da Força Aérea aérea ucraniana "foi destruída" e especulou que os novos aviões podem vir a ficar em bases fora das fronteiras da Ucrânia: "na Polónia, Eslováquia ou Roménia".
"Os Estados da Aliança Atlântica continuam a armar intensamente a Ucrânia (...) Para as forças russas, os caças que participam no conflito do lado das forças ucranianas, de onde quer que voem, vão passar a ser um alvo legítimo", ameaçou.
Matria Zakharova referiu ainda que o envolvimento da NATO no conflito tem aumentado e considerou "ridícula" a posição da NATO que acusou de lançar uma "guerra híbrida" contra a Rússia ao mesmo tempo que afirma não querer confrontos com Moscovo.
Os F16 tornaram-se um dos principais pedidos de armamento da Ucrânia, depois de terem sido satisfeitos os pedidos sobre o envio de carros de combate M1 Abrams e Leopard.
Kyiv argumenta que os caças de fabrico soviético que tem recebido até agora dos países do antigo Pacto de Varsóvia são obsoletos em comparação com os atuais aviões russos.
Após a relutância inicial dos aliados de Kyiv, os pilotos ucranianos já começaram a treinar em vários países, como a Roménia.
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