"Não estou preocupado com a força, a unidade, o consenso e a bravura do povo ucraniano (...) Estou preocupado com o facto de não estarmos a fazer o que é necessário", afirmou Cameron, num fórum sobre segurança, na capital dos EUA.
"Temos de garantir que lhes damos as armas, o apoio económico, o apoio moral, o apoio diplomático, mas sobretudo o apoio militar que pode fazer a diferença", acrescentou no Fórum de Segurança de Aspen.
David Cameron participa na sua primeira viagem aos Estados Unidos desde que foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros. Hoje ainda estão previstas decorrer conversações com o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.
Na quarta-feira, o Congresso dos Estados Unidos não conseguiu avançar com um grande pacote de mais de 106 mil milhões de dólares, solicitado pelo Presidente Joe Biden, que inclui fundos para a Ucrânia e Israel.
Este fracasso é uma desilusão para Joe Biden, que tinha apelado à aprovação destes fundos num discurso solene na quarta-feira.
"Temos de enviar este dinheiro para os ucranianos", defendeu David Cameron, acrescentando: "Temos de os apoiar e garantir que é Putin que perde, porque se este dinheiro não for votado, só há duas pessoas que vão sorrir: Vladimir Putin na Rússia e Xi Jinping em Pequim. E quanto a vocês, não sei, mas a mim não me apetece dar-lhes uma prenda de Natal".
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