Rebeldes Huthis reivindicam ataque a petroleiro de bandeira norueguesa

Os rebeldes Huthis do Iémen reivindicaram hoje o ataque com mísseis no mar Vermelho que atingiu, na segunda-feira, um petroleiro de bandeira norueguesa.

Notícia

© AFP via Getty Images

Lusa
12/12/2023 08:31 ‧ 12/12/2023 por Lusa

Mundo

Iémen

"As unidades navais das forças armadas iemenitas atacaram um petroleiro norueguês, o Strinda, que transportava combustível para Israel", afirmou o porta-voz militar dos Huthis, Yahya Saree.

O míssil atingiu o navio de bandeira norueguesa no estreito de Bab-el-Mandeb, que separa a península Arábica de África, de acordo com o exército norte-americano.

Um incêndio deflagrou a bordo e o contratorpedeiro norte-americano USS Mason foi em socorro do navio, indicou o comando militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente (Centcom).

Antes da divulgação destas informações, o porta-voz militar dos Huthis tinha indicado na rede social X (antigo Twitter) que ia fazer um anúncio importante nas "próximas horas".

No sábado, os rebeldes Huthis ameaçaram atacar qualquer navio no mar Vermelho com destino a Israel caso a população da Faixa de Gaza não recebesse ajuda de emergência.

Todos os "navios ligados a Israel ou que transportem mercadorias" para Israel não são bem-vindos no mar Vermelho, uma zona estratégica situada entre o nordeste de África e a península Arábica, advertiram, em comunicado.

Nas horas que se seguiram, a fragata francesa Languedoc, destacada no mar Vermelho numa missão de segurança marítima, abateu dois drones "que se dirigiam diretamente" para a embarcação, disse o Estado-Maior.

A fragata francesa disparou mísseis antiaéreos para abater os drones, de acordo com uma fonte militar. O disparo de mísseis terra-ar em legítima defesa é uma estreia para a marinha francesa.

Na sequência deste incidente no mar Vermelho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês apelou para que "se evite qualquer conflito regional".

É também a primeira vez que um navio militar francês é alvo dos Huthis desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada por um ataque do movimento islamita palestiniano em solo israelita, a 07 de outubro.

O Hamas, membro do chamado "eixo de resistência" contra Israel, juntamente com o Hezbollah libanês e os Huthis, saudou a decisão "corajosa e ousada" dos rebeldes iemenitas.

Leia Também: Míssil Huthi atinge navio norueguês ao largo do Iémen sem fazer vítimas

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas