"As unidades navais das forças armadas iemenitas atacaram um petroleiro norueguês, o Strinda, que transportava combustível para Israel", afirmou o porta-voz militar dos Huthis, Yahya Saree.
O míssil atingiu o navio de bandeira norueguesa no estreito de Bab-el-Mandeb, que separa a península Arábica de África, de acordo com o exército norte-americano.
Um incêndio deflagrou a bordo e o contratorpedeiro norte-americano USS Mason foi em socorro do navio, indicou o comando militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente (Centcom).
Antes da divulgação destas informações, o porta-voz militar dos Huthis tinha indicado na rede social X (antigo Twitter) que ia fazer um anúncio importante nas "próximas horas".
No sábado, os rebeldes Huthis ameaçaram atacar qualquer navio no mar Vermelho com destino a Israel caso a população da Faixa de Gaza não recebesse ajuda de emergência.
Todos os "navios ligados a Israel ou que transportem mercadorias" para Israel não são bem-vindos no mar Vermelho, uma zona estratégica situada entre o nordeste de África e a península Arábica, advertiram, em comunicado.
Nas horas que se seguiram, a fragata francesa Languedoc, destacada no mar Vermelho numa missão de segurança marítima, abateu dois drones "que se dirigiam diretamente" para a embarcação, disse o Estado-Maior.
A fragata francesa disparou mísseis antiaéreos para abater os drones, de acordo com uma fonte militar. O disparo de mísseis terra-ar em legítima defesa é uma estreia para a marinha francesa.
Na sequência deste incidente no mar Vermelho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês apelou para que "se evite qualquer conflito regional".
É também a primeira vez que um navio militar francês é alvo dos Huthis desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada por um ataque do movimento islamita palestiniano em solo israelita, a 07 de outubro.
O Hamas, membro do chamado "eixo de resistência" contra Israel, juntamente com o Hezbollah libanês e os Huthis, saudou a decisão "corajosa e ousada" dos rebeldes iemenitas.
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