"Nenhum civil foi ferido" no ataque, que foi realizado "em coordenação com o Governo Federal da Somália", segundo a avaliação inicial, disse o comando militar dos EUA para África (AFRICOM) num comunicado.
Na Somália, o Ministério da Informação, da Cultura e do Turismo saudou na rede social X, a morte do "líder da rede terrorista Mohamed Mire Jama, também conhecido como Abu Abdirahman", durante "uma operação meticulosamente planeada e levada a cabo pelas forças nacionais em colaboração com parceiros internacionais" na mesma zona do sul do país.
Ligados à Al-Qaeda, os Shebab combatem há mais de quinze anos o governo da Somália, apoiado pela comunidade internacional, com o objetivo de instaurar a lei islâmica neste país, que é um dos mais pobres do mundo.
Expulsos das principais cidades entre 2011 e 2012, os radicais continuam firmemente estabelecidos em vastas zonas rurais, a partir das quais continuam a efetuar ataques contra alvos civis e de segurança.
Durante o seu primeiro mandato como Presidente, Donald Trump anunciou a retirada das tropas americanas da Somália, decisão que foi anulada pelo seu sucessor Joe Biden.
Foram já várias as operações conjuntas entre o governo somali e os Estados Unidos no combate ao grupo radical.
Nos últimos anos o Africom chegou a classificar os radicais islâmicos como a "maior e mais mortal rede da Al-Qaida no mundo e demonstrou a sua vontade e capacidade de atacar civis somalis, da África Oriental e norte-americanos" reforçando que as forças iriam continuar a "treinar, aconselhar e equipar as forças associadas para lhes dar as ferramentas de que necessitam para derrotar o Shebab".
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