"Muitos foram mortos enquanto dormiam e tinham roupas civis, por isso ainda estamos a tentar determinar se eram todos militares", disse o funcionário à agência de notícias France-Presse (AFP), acrescentando que pelo menos 27 pessoas ficaram feridas.
O Tehreek-e-Jihad Pakistan (TJP), um novo grupo afiliado aos talibãs paquistaneses Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria do atentado. O exército paquistanês ainda não reagiu ao ataque.
Há vários meses que o Paquistão enfrenta a deterioração da segurança, sobretudo desde o regresso ao poder do regime talibã no Afeganistão, em agosto de 2021.
Islamabad considera que alguns destes ataques são planeados a partir de solo afegão, o que Cabul tem negado.
O TTP intensificou os ataques, que visam principalmente as forças de segurança, em particular a polícia, depois de ter abandonado um frágil cessar-fogo em novembro de 2022.
O TTP, que se distingue dos talibãs afegãos mas partilha a ideologia fundamentalista islâmica, surgiu no Paquistão em 2007.
Em menos de uma década, matou dezenas de milhares de civis paquistaneses e membros das forças de segurança antes de ser expulso das zonas tribais por uma operação militar lançada em 2014, que conduziu a uma melhoria da segurança durante alguns anos.
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