O ataque ao largo da costa indiana, cuja responsabilidade não foi imediatamente reivindicada, provocou um incêndio a bordo, que foi posteriormente extinto, segundo a agência de segurança marítima britânica.
A empresa britânica Ambrey disse que "o navio petrolífero estava afiliado a Israel".
O navio "fez escala na Arábia Saudita a caminho da Índia", acrescentou a empresa.
Este foi o mais recente de uma série de ataques com drones e mísseis dos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão, contra uma rota marítima vital no mar Vermelho, num contexto de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
O Irão foi também acusado pelos Estados Unidos da América (EUA) de realizar ataques perto das suas águas.
No mês de novembro, um cargueiro israelita foi danificado por um suposto ataque de drones do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão, no oceano Índico, segundo um funcionário dos EUA.
Os ataques registados desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 07 de outubro, levaram as principais companhias de navegação a reorientar os seus navios para o extremo sul de África, apesar dos custos mais elevados do combustível para viagens mais longas.
Os rebeldes Houthi, que controlam uma parte substancial do território iemenita, incluindo a capital Sanaa, lançaram mais de 100 ataques com drones e mísseis, tendo como alvo 10 navios de mercadorias, envolvendo mais de 35 países, segundo o Pentágono.
Os Houthis afirmam que vão continuar os ataques enquanto os alimentos e medicamentos não chegarem em quantidades suficientes à Faixa de Gaza.
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