A casa onde quatro estudantes da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos, foram mortos no ano passado vai ser demolida, esta quinta-feira, marcando um passo emocionante para as famílias das vítimas.
Ao que noticia a Associated Press, o proprietário da casa alugada perto do campus da universidade da cidade de Moscow, em Idaho, doou-a à instituição de ensino no início deste ano. Desde então, foi fechada com tábuas e bloqueada por uma vedação de segurança.
O caso remonta a novembro de 2022 quando os estudantes Ethan Chapin, Xana Kernodle, Madison Mogen e Kaylee Goncalves foram esfaqueados mortalmente em casa.
Funcionários da universidade, que, em fevereiro, anunciaram o plano da demolição da casa, veem o momento como um passo fundamental para que consigam seguir em frente, salientou o porta-voz da universidade, Jodi Walker.
"Esta é uma área com muitos alunos, e têm que olhar e conviver com ela todos os dias. Para eles, a demolição vai ajudar no processo", acrescentou.
Os empreiteiros estimaram que serão necessárias algumas horas para demolir a casa e várias outras para limpar os destroços, acrescentando que o tempo também será um fator a ter em conta.
Os assassinatos de quatro estudantes da Universidade de Idaho, numa casa fora do campus em Moscow, em novembro de 2022, deixaram os habitantes em choque.
Um grupo de amigos saiu para a cidade universitária e voltou tarde para a casa compartilhada. No dia seguinte, a polícia encontrou os quatro estudantes mortos dentro da habitação e não havia sinais de entrada forçada ou danos.
Os homicídios levaram a semanas de investigação por parte da polícia, frustrações por parte das famílias das vítimas sobre o ritmo do trabalho policial e medo na comunidade local de um assassino em massa à solta.
Quase dois meses depois, a polícia de Moscow prendeu um homem de 28 anos na Pensilvânia, na sequência de um mandado. O homem, Bryan Kohberger, morava em Pullman, Washington, e era estudante em justiça criminal.
O caso sinistro deixou o público em choque, mas a polícia não divulgou um potencial motivo.
Leia Também: EUA. Babysitter esfaqueou crianças de 1 e 4 anos de quem tomava conta