Segundo aquela agência de notícias, o anúncio de Vladimir Putin foi feito numa mensagem para assinalar o início da presidência russa daquele grupo e surge depois de a Argentina ter recusado o convite para integrar os BRICS.
Putin garantiu que durante a presidência russa será tida em conta "a disponibilidade de muitos outros países, e há cerca de três dezenas deles, para se juntarem de uma forma ou de outra aos BRICS, à sua agenda".
Sobre a adesão do Egito, do Irão, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita, da Etiópia e dos Emirados Árabes Unidos, que se juntam ao Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o chefe de Estado russo considerou que se "trata de uma demonstração convincente do prestígio crescente do grupo e do seu papel nos assuntos mundiais".
O líder da Rússia garantiu ainda que os BRICS estão a atrair cada vez mais Estados que partilham o desejo de criar "uma ordem mundial multipolar e um modelo justo do sistema financeiro e comercial global" e que estão empenhados na "procura de soluções coletivas para os problemas mais prementes" da atualidade.
"Tomaremos todas as medidas possíveis para garantir que, preservando as tradições e guiados pela experiência acumulada pelo agrupamento nos anos anteriores, facilitemos a integração harmoniosa de novos participantes em todos os formatos das suas atividades", cita a AFP.
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