Sobe para seis o número de mortos na sequência de vários sismos no Japão

O número de mortos na sequência dos vários sismos que atingiram a região japonesa de Ishikawa, na segunda-feira, subiu para seis, anunciaram hoje as autoridades locais à agência de notícias France-Presse (AFP).

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© Soichiro Koriyama/Bloomberg via Getty Images

Lusa
02/01/2024 00:45 ‧ 02/01/2024 por Lusa

Mundo

Japão

Os fortes terramotos que abalaram o Japão levaram o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, a manifestar disponibilidade para prestar "toda a ajuda necessária".

O sismo mais forte atingiu 7,6 de magnitude na escala de Richter e conduziu à emissão de alertas de tsunami.

O risco de tsunami foi, entretanto, praticamente descartado pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, com sede no Havai, mas já depois de ondas com mais de um metro de altura se terem abatido sobre partes do país, provocando o desmoronamento de edifícios na região de Ishikawa.

As autoridades japonesas confirmaram igualmente a chegada de ondas às províncias de Yamagata, Niigata e Toyama, onde se registaram quatro feridos, incluindo uma mulher de 80 anos que caiu ao chão durante o processo de evacuação da cidade de Kurobe, segundo a Europa Press.

As autoridades japonesas tinham emitido na segunda-feira um alerta de tsunami após um sismo de magnitude 7,6 ocorrido em Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, a principal do país.

Seis pessoas ficaram presas sob os escombros de casas que ruíram no sismo que atingiu Ishikawa - com cerca de 32.500 casas da região sem energia, segundo os bombeiros locais - e também abalou edifícios no centro de Tóquio, segundo o Governo japonês.

O terramoto de 7,6 foi o mais forte de uma cadeia de 21 sismos registados entre as 08:06 e as 09:29 GMT (mesma hora em Lisboa) ao largo da costa de Ishikawa e do município vizinho de Niigata, tendo a cidade de Wajima, na prefeitura de Ishikawa, sido a mais afetada pelo terramoto.

De acordo com o Ministério da Defesa japonês, cerca de mil residentes da cidade foram retirados, através da base militar, onde as tropas do 14.º Regimento Geral das Forças de Auto Defesa do Japão começaram a chegar para ajudar nas operações de salvamento no terreno.

Leia Também: Centro de alerta do Pacífico descarta hipótese de tsunami no Japão

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