"O presidente [Mahmud] Abbas alertou para o perigo das medidas tomadas pelas autoridades de ocupação israelitas destinadas a deslocar o povo palestiniano da Faixa de Gaza ou da Cisjordânia, incluindo Jerusalém", relatou a agência oficial palestiniana Wafa.
A agência referia-se a medidas "que foram reveladas por declarações emitidas por ministros e funcionários israelitas, apelando à expulsão do povo palestiniano da sua terra".
"Não permitiremos que isso aconteça", disse Abbas a Blinken, segundo a mesma fonte, citada pela agência espanhola EFE.
Blinken encontrou-se com Abbas em Ramallah depois de se ter reunido com dirigentes israelitas, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, na terça-feira.
Antes de chegar a Israel e à Cisjordânia, Blinken visitou Grécia, Turquia, Jordânia, Qatar e Emirados Árabes Unidos, no âmbito de contactos para tentar evitar uma escalada da guerra na Faixa de Gaza.
Está prevista uma visita ao Egito, que serve de mediador entre Israel e o Hamas, e ao Bahrein.
Alguns meios de comunicação social sugeriram que poderá também visitar Beirute, numa tentativa de evitar que a guerra se expanda para uma segunda frente na fronteira entre o Líbano e Israel.
Desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro, a fronteira israelo-libanesa está a viver a maior troca de tiros desde 2006.
Mais de 200 pessoas morreram na zona em três meses de hostilidades, segundo as duas partes.
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