"Enfrentaremos a agressão americana. Qualquer agressão americana nunca ficará sem resposta", disse o líder Huti num discurso televisionado, depois de Washington ter dito que agiria contra o grupo se as suas ações terroristas continuassem no Mar Vermelho, onde o movimento tem lançado 'drones' contra navios.
Al-Huti ameaçou que o seu grupo aumentará a atividade no Mar Vermelho, ao mesmo tempo que explicou que os ataques que tem lançado desde 19 de novembro contra navios comerciais nesta importante rota marítima estão a ser "muito eficazes e impactantes".
O líder dos Hutis garantiu que estas ações -- que assumiu serem de apoio ao grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza - "provocaram duros golpes na economia do inimigo sionista (Israel) e estenderam os seus efeitos àqueles que o apoiam abertamente", numa referência aos Estados Unidos e ao Reino Unido.
"Não importa quantos mártires iremos sacrificar, isso não afetará a nossa posição. Não enfraquecerá a nossa posição, não prejudicará a nossa determinação nem diminuirá o nosso compromisso e firmeza", assegurou Al-Huti.
O insurgente lembrou que o seu movimento sacrificou milhares de combatentes que enfrentam a coligação militar liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos Estados Unidos na guerra do Iémen desde 2015.
Al-Huti disse ainda que o seu movimento está "mais determinado do que nunca para continuar a atacar os navios associados a Israel", apesar das ameaças de Washington de responder a estes ataques.
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