Na nota de imprensa, o Serviço Europeu para a Ação Externa declarou que "toma nota" dos resultados definitivos proclamados pelo Tribunal Constitucional, que consagram a vitória de Tshisekedi nas eleições presidenciais.
"A UE louva o entusiasmo e a determinação do povo democrático-congolês por ter votado calmamente, apesar das dificuldades logísticas, e deseja às autoridades e a todos os cidadãos os maiores êxitos no início do seu segundo mandato", lê-se no comunicado.
No que diz respeito às alegações de irregularidades durante o processo, os 27 recordam que várias missões de observação eleitoral documentaram "numerosos casos de irregularidades e incidentes" que afetaram "todo" o processo eleitoral.
Por essas razões, a UE apela à Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e às autoridades judiciais para que deem resposta às preocupações expressas pelos observadores e investiguem "de forma justa e transparente" todas as alegações de irregularidades, incluindo as alegações de fraude e violência.
O Tribunal Constitucional da RDCongo declarou o pedido do candidato da oposição Theodore Ngoy admissível, mas "infundado", devido à falta de provas e afirmou que as irregularidades nas operações comunicadas não têm uma influência decisiva nos resultados eleitorais.
Tshisekedi, filho do histórico líder da oposição Etienne Tshisekedi, que morreu em 2017, enfrentou um total de 21 candidatos após uma campanha marcada pela desconfiança sobre o papel da comissão eleitoral e por episódios de violência durante vários eventos de campanha por parte de opositores proeminentes.
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