NATO alega que ataques dos EUA e Reino Unido contra Hutis são defensivos

A NATO alegou hoje que os ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido contra posições militares dos rebeldes Hutis no Iémen foram defensivos e pretendiam preservar a liberdade de navegação no Mar Vermelho.

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Lusa
12/01/2024 14:42 ‧ 12/01/2024 por Lusa

Mundo

Iémen

"Estes ataques foram defensivos e destinados a preservar a liberdade de navegação numa das vias navegáveis mais importantes do mundo. Os ataques dos Huti têm de acabar", afirmou o porta-voz da NATO, Dylan White, em comunicado enviado à agência de notícias espanhola EFE.

O porta-voz da NATO acrescentou que as forças Huti são apoiadas, fornecidas e equipadas pelo Irão e disse que Teerão "tem uma responsabilidade especial em controlar as suas forças subsidiárias".

"Nos últimos meses, vimos as forças Huti tentarem dezenas de ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Estes ataques são uma ameaça direta à segurança marítima e ao comércio internacional", afirmou.

O Conselho de Segurança da ONU "condenou-os" e a comunidade internacional "deixou claro que haveria consequências se os ataques não parassem", acrescentou.

"Os EUA e o Reino Unido já realizaram ataques contra uma série de alvos Huti no Iémen, com o apoio dos aliados Canadá e Holanda e dos parceiros Austrália e Bahrein", afirmou White.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou na quinta-feira à noite que as forças militares norte-americanas, juntamente com o Reino Unido e o apoio de outros países, realizaram com êxito ataques contra vários alvos no Iémen.

Biden afirmou que a ação foi uma resposta aos ataques dos rebeldes Huti, apoiados pelo Irão, que na quinta-feira lançaram um míssil balístico destinado a atingir as rotas marítimas no Golfo de Aden, uma rota estratégica para o transporte de petróleo do Golfo Pérsico.

Os Estados Unidos, o Reino Unido, a Austrália, o Bahrein, o Canadá, os Países Baixos, a Dinamarca, a Alemanha, a Nova Zelândia e a Coreia do Sul emitiram na semana passada uma declaração conjunta na qual sublinharam que a ação era em defesa do comércio internacional e dos que transitam pelo Mar Vermelho, por onde passa quase 15% do comércio marítimo mundial.

Leia Também: Conselho de Segurança reúne-se de emergência por ataques contra Hutis

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