Posições Hutis no Iémen voltam a ser bombardeadas

Um novo bombardeamento atingiu hoje uma base militar dos Hutis, na cidade portuária de Al-Hodeida, no Iémen, depois de os Estados Unidos terem atingido posições dos rebeldes pelo segundo dia consecutivo em resposta aos ataques no Mar Vermelho.

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© Mati Milstein/NurPhoto via Getty Images

Lusa
13/01/2024 17:42 ‧ 13/01/2024 por Lusa

Mundo

Hutis

Segundo a Agência France-Presse (AFP), que cita fontes de segurança ligadas aos Hutis, um novo ataque atingiu aquela cidade portuária localizada no oeste do Iémen, em resposta a um ataque de foguetes.

"O local de onde foi lançado um foguete Huti, nos arredores de Al-Hodeida, foi atingido", disse à AFP uma fonte militar próxima dos rebeldes, acrescentando que não foi possível estabelecer se o ataque partiu do mar ou do ar.

Fonte policial confirmou o ataque à AFP bem como testemunhas citadas pela agência espanhola EFE.

Nem os Hutis nem os Estados Unidos comentaram o ataque contra Al-Hodeida, uma das principais bases de lançamento de 'drones' e mísseis dos rebeldes apoiados pelo Irão.

Esta cidade portuária, juntamente com uma base perto do aeroporto da capital, Sana, foram alvo de bombardeamentos norte-americanos na madrugada de hoje contra o Iémen, sobre o qual os Hutis também não comentaram.

Essa ação militar foi lançada a partir do 'destroyer' naval USS Carney às 03h45 locais (00h45 em Lisboa), e foram usados mísseis de ataque Tomahawk, de acordo com o Comando Central dos Estados Unidos.

Segundo Washington, foi "uma ação de seguimento contra um alvo militar específico", associada aos bombardeamentos norte-americanos e britânicos na sexta-feira, e destinada a degradar a capacidade dos Hutis de atacar navios comerciais no Mar Vermelho.

A primeira operação militar em grande escala, levada a cabo pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, com o apoio de uma dezena de países, visou 28 alvos do grupo islamita rebelde.

Após esses ataques, os Hutis organizaram uma manifestação massiva na sexta-feira contra os Estados Unidos e o Reino Unido, países aos quais declararam uma "guerra aberta", entre receios da abertura de novas frentes na guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas desde 07 de outubro de 2024.

Desde meados de novembro, os rebeldes do Iémen lançaram dezenas de ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho, ações que justificam com o objetivo de exercer pressão económica sobre Israel e apoiar os palestinianos na Faixa de Gaza.

O movimento rebelde Huti, que controla a capital do Iémen, pertence ao chamado "eixo de resistência", juntamente com o Irão, a Síria e os grupos xiita libanês Hezbollah e o palestiniano Hamas.

Leia Também: ONU. Escalada entre Hutis e EUA compromete processo de paz no Iémen

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