Brent Sikkema, sócio e fundador de uma das galerias mais famosas de Nova Iorque, foi encontrado morto num apartamento, no Rio de Janeiro, no Brasil, na noite de segunda-feira.
O corpo do homem, que fundou a galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co., foi encontrado, numa cama, pela advogada Simone Nunes, que estranhou a falta de respostas do amigo. Foi a mulher quem alertou os serviços de emergência. Brent Sikkema apresentava diversas perfurações no corpo de arma branca, como facas, tesouras, x-atos e chaves de fendas.
O caso está a ser tratado como um assassinato e está a ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. A morte ocorreu no sábado.
O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal, que será fundamental para obter pistas sobre o caso. A arma usada no crime não estava no apartamento e, por isso, não há precisão quanto às perfurações encontradas no corpo.
Foi feita uma perícia ao imóvel e imagens de câmaras de segurança captaram a saída de um homem da casa. Ficou cerca de 15 minutos no local e à saída tirou umas luvas, que guardou no bolso, conta a Globo. Segundo a polícia, ainda não há um suspeito e há a hipótese de se ter tratado de um roubo, que acabou com a morte do homem.
Brent viajava para o Rio de Janeiro cerca de três vezes por ano. O apartamento, comprado por si há cerca de 10 anos, está localizado numa zona de diversos ateliers.
Os vizinhos descrevem-no como uma pessoa discreta, mas os amigos caracterizaram-no como uma "uma pessoa maravilhosa" e "bondosa".
O homem era casado e deixa um filho de 12 anos. O marido foi informado da morte e o Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro divulgou uma nota, na qual presta condolências e oferece o apoio necessário à família.
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