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Haley perdoaria Trump caso fosse eleita Presidente para evitar "divisões"

A ex-embaixadora norte-americana junto à ONU Nikki Haley voltou a prometer na quinta-feira que, se for eleita chefe de Estado, perdoará o antigo presidente Donald Trump caso seja condenado em qualquer um dos quatro casos criminais que enfrenta.

Haley perdoaria Trump caso fosse eleita Presidente para evitar "divisões"
Notícias ao Minuto

17:30 - 19/01/24 por Lusa

Mundo EUA

"Para mim, a última coisa que precisamos é de um presidente de 80 anos preso, porque isso só vai criar mais divisão no nosso país", disse Haley sobre o seu rival à nomeação republicana, num fórum público organizado pela rede CNN durante a campanha em New Hampshire, o segundo estado a sediar as primárias do Partido Republicano.

A ex-governadora acrescentou: "Não se trata mais de ele ser inocente ou culpado. Trata-se de como uniremos o país novamente".

Contudo, a candidata afirmou que gostaria primeiro de ver como se desenvolvem os processos judiciais contra Trump, que ocupou a Casa Branca entre 2017 e 2021, e permitir-lhe "defender-se e demonstrar se foi tratado de forma errada" em tribunal.

Trump, que obteve uns esmagadores 51% dos votos na segunda-feira no 'caucus' do Iowa, é o principal candidato à indicação republicana. Na votação naquele estado rural, o governador da Florida, Ron DeSantis, ficou em segundo lugar, com 21,2% dos votos, seguido por Haley, que obteve 19,1% do apoio.

As sondagens para as primárias de 23 de janeiro em New Hampshire colocam Trump à frente, mas com Haley perto, graças, em parte, ao apoio recebido do popular governador do estado, Chris Sununu, que apareceu ao lado da candidata em vários eventos esta semana.

A ex-embaixadora nas Nações Unidas está também a tentar captar o voto dos jovens moderados e independentes para que "regressem a casa, ao Partido Republicano" na sua difícil tarefa de desafiar a hegemonia do antigo chefe do executivo norte-americano.

Haley tenta assim posicionar-se como uma alternativa a Trump e acredita que conseguirá tirar a indicação ao magnata se, depois de New Hampshire, superar todas as expectativas no próximo estado a ir a votos no processo primário: a Carolina do Sul, onde foi governadora entre 2011 e 2017.

A rede ABC organizou outro debate entre os candidatos em New Hampshire, mas teve de cancelá-lo na terça-feira, depois de Haley se ter recusado a participar se Trump não o fizesse. O antigo presidente norte-americano optou por não comparecer em nenhum dos debates televisivos do processo primário.

Por sua vez, tem participado numa série de eventos de campanha e lançado ataques aos seus rivais diretos.

Leia Também: EUA. Debate republicano é cancelado por Haley exigir presença de Trump

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