Hamas acusa Biden de "ilusão" com defesa de um Estado palestiniano

O movimento islamita Hamas rejeitou hoje os comentários do Presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a possibilidade da criação de um Estado palestiniano, descrevendo-os como uma "ilusão" que "não engana" os palestinianos.

Notícia

© Hannah Beier/Bloomberg via Getty Images

Lusa
20/01/2024 12:13 ‧ 20/01/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"A ilusão de que Biden está a pregar a favor de um Estado da Palestina (...) não engana o nosso povo", reagiu Izzat al-Richiq, membro do gabinete político do grupo islamita, citado pela agência France Presse.

Na sexta-feira, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Joe Biden "continua a acreditar na perspetiva e na possibilidade" de um Estado palestiniano, mas "reconhece que será necessário muito trabalho para lá chegar".

Principal aliado e apoiante de Israel, os Estados Unidos apelaram para o país limitar o número de vítimas civis e reiteraram o seu apoio à criação de um Estado palestiniano, rejeitado pelo Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

"[O Presidente americano] é um parceiro de pleno direito na guerra genocida e o nosso povo não espera nada de bom dele", acrescentou o responsável do Hamas, criticando "aqueles que se consideram os porta-vozes oficiais do povo palestiniano e que querem decidir pelo povo palestiniano que tipo de país lhes convém".

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque do movimento islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou a morte de cerca de 1.140 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas. Cerca de 250 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza.

Em represália ao ataque, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e está a bombardear a Faixa de Gaza e a levar a cabo operações na região. De acordo com um novo relatório do Ministério da Saúde do Hamas, divulgado no sábado, 24.927 pessoas (na sua grande maioria mulheres, crianças e adolescentes) foram mortas e 62.108 ficaram feridas nas operações israelitas.

Leia Também: Biden voltou a conversar telefonicamente com Netanyahu após quase um mês

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas