"Um massacre da ocupação (israelita) matou dez membros da família Khalla, que foram alvo de um ataque aéreo à sua casa em Jabalia", disse aos jornalistas o porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal.
Todas as vítimas mortais "são da mesma família, incluindo sete crianças, a mais velha com seis anos, e uma mulher, para além de 15 feridos", acrescentou.
Contactado pela France Presse, o exército israelita não fez qualquer comentário imediato.
Na quinta-feira, a Defesa Civil informou que pelo menos 32 pessoas tinham morrido na cidade de Gaza, no norte do território, na sequência de vários ataques do exército israelita, que alegou ter "visado" "terroristas do Hamas" em duas escolas que albergam pessoas deslocadas.
"Os terroristas estavam a atuar numa estrutura que servia de escola, outro exemplo de como esta organização terrorista opera no seio da população civil", declarou o exército em comunicado, sem dar uma estimativa do número de mortos no ataque.
Desde o início da guerra no enclave, 45.129 pessoas foram mortas e 107.338 ficaram feridas em ataques israelitas, a maioria das quais mulheres e crianças.
As autoridades sanitárias do enclave palestiniano dão conta igualmente de cerca de 11.000 desaparecidos, na maioria civis, que estarão presumivelmente soterrados nos escombros.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel, ocorrido a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.208 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Mais de 45.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel no território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.
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