O encontro ocorreu um dia após o disparo de mísseis balísticos contra posições de soldados norte-americanos e outros militares da coligação internacional anti-jihadista no Iraque, um ataque reivindicado pela "Resistência Islâmica no Iraque", formada por combatentes provenientes de grupos armados pró-Irão.
Desde meados de outubro, ocorreram mais de 140 ataques que tiveram como alvo os soldados norte-americanos e os da coligação no Iraque e na Síria, num contexto regional explosivo devido à guerra em Gaza entre Israel, aliado de Washington, e o movimento palestiniano Hamas, apoiado pelo Irão.
Maliki recebeu Romanowski para discutir "o futuro das relações bilaterais" entre Iraque e Estados Unidos e "a escalada da tensão na região", segundo um comunicado dos referidos serviços.
O político iraquiano sublinhou "a importância de reforçar as relações de amizade e cooperação" entre Bagdad e Washington.
No comunicado são mencionadas "as várias crises com as quais a região é confrontada: os acontecimentos na Palestina ocupada, no Líbano, no Mar Vermelho, no norte da Síria e no Iraque" e é pedida "uma ação rápida para reduzir a tensão e pôr fim aos ataques mútuos que podem ser um prenúncio de uma expansão da guerra".
Do lado da embaixadora, não foi divulgado qualquer comunicado, mas Romanowski conversa regularmente com políticos iraquianos de vários quadrantes.
A formação política de Maliki faz parte do Quadro de Coordenação, a principal coligação de forças pró-Irão que tem maioria no Parlamento e que nomeou o atual Governo de Mohamed Chia al-Soudani.
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