O mais recente balanço do Ministério da Saúde do Governo palestiniano, controlado pelo Hamas, dá conta de 178 mortos e 293 feridos nas últimas 24 horas, elevando para 25.105 o número de vítimas mortais, desde o início da escalada do conflito entre Israel e o Hamas, em 07 de outubro.
De acordo com a agência Europa Press, entre os mortos das últimas 24 horas está o jornalista Karam Ahmed Abu Ajiram, de 25 anos.
Fontes médicas alertaram que as forças israelitas impedem as ambulâncias de aceder às zonas bombardeadas e disparam contra seja quem for que se aproxime.
O conflito em curso entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) foi desencadeado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro.
Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem no enclave.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde então a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, além dos mais de 25 mil mortos - na maioria mulheres, crianças e adolescentes - há mais de 60.000 feridos, também maioritariamente civis.
A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.
A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.
Desde 07 de outubro, pelo menos 365 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém Leste, territórios ocupados pelo Estado judaico, para além de se terem registado 5.600 detenções e mais de 3.000 feridos.
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