"A UNRWA é a tábua de salvação para mais de dois milhões de palestinianos que enfrentam a fome em Gaza. Não deve ser coletivamente punida por acusações contra 12 pessoas dos seus 13.000 funcionários", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, na sua conta no X.
O ministro dos Negócios Estrangeiros recordou que a agência da ONU "agiu de forma responsável" ao lançar uma investigação e despedir nove dos seus funcionários pelo seu alegado envolvimento nos ataques do Hamas de 07 de outubro, que mataram cerca de 1.200 pessoas em solo israelita.
Na sequência destas alegações, vários países, incluindo os EUA e o Canadá, anunciaram um corte no financiamento da Unrwa, o que levou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a apelar à sua renovação.
"Pedimos aos países que suspenderam o financiamento que revertam a decisão", afirmou Safadi, que falou mais tarde com o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, para transmitir "a necessidade de a comunidade internacional continuar a prestar a assistência necessária à agência".
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