"O barco de pesca foi abordado por piratas e a tripulação foi feita refém", afirmou Vivek Madhwal, porta-voz da marinha indiana.
O navio de guerra indiano INS Sumitra "realizou a libertação dos 17 tripulantes, bem como do barco" pesqueiro Iman, que tem bandeira iraniana, detalhou o porta-voz.
O navio da marinha indiana estava a patrulhar a costa da Somália, no Golfo de Aden, quando recebeu uma mensagem de socorro do pesqueiro.
O barco pesqueiro foi "protegido e libertado para continuar o seu trânsito", disse a marinha indiana, sem dar mais detalhes sobre a operação ou o destino dos piratas.
Os rebeldes Huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, lançaram numerosos ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, tendo como alvo navios ligados a Israel, em resposta à guerra na Faixa Gaza contra o grupo islamita palestiniano Hamas.
Em resposta, as forças navais internacionais deslocaram-se do norte do Golfo de Aden para o Mar Vermelho, provocando receios de um ressurgimento da pirataria nesta área menos vigiada.
Um ataque de piratas somalis foi relatado em dezembro, pela primeira vez desde 2017.
Os ataques de piratas ao largo da costa da Somália atingiram o pico em 2011, com operações lançadas a mais de 3.500 quilómetros da costa da Somália, no Oceano Índico, antes de diminuírem acentuadamente nos últimos anos.
Os supostos piratas somalis abordaram e sequestraram uma traineira de pesca do Sri Lanka, a Lorenzo Putha-4, com seis tripulantes no sábado, cerca de 840 milhas náuticas a sudeste da capital somali, Mogadíscio, disse a marinha do Sri Lanka.
Em 16 de dezembro, piratas somalis sequestraram o navio graneleiro MV Ruen, um navio búlgaro que arvora bandeira maltesa, 380 milhas náuticas a leste da ilha iemenita de Socotra.
Os piratas, que entregaram um marinheiro ferido à marinha indiana, levaram o MV Ruen e os 17 tripulantes restantes para o estado semi-autónomo de Puntland, na Somália.
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