A Comissão Europeia confirmou, esta quarta-feira, ter uma "investigação oficial aberta" sobre a lei da amnistia, tal como estava previsto.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa por Adrián Vázquez, o líder do Ciudadanos – Partido de la Ciudadanía, no Parlamento Europeu.
Bruxelas recusa-se, no entanto, a fornecer qualquer documentação sobre o assunto, a fim de proteger as investigações, que estão em conformidade com o que o Comissário da Justiça, Didier Reynders, anunciou há semanas.
Este anúncio surge um dia depois de a lei da amnistia não ter sido aprovada no Congresso.
A amnistia, recorde-se, foi uma exigência dos partidos independentistas da Catalunha para viabilizarem o último governo do socialista Pedro Sánchez, em novembro do ano passado.
A aprovação da lei de amnistia dos independentistas catalães foi travada na terça-feira, no plenário dos deputados de Espanha, pelo partido separatista do ex-presidente do governo regional catalão Carles Puigdemont, que seria um dos principais beneficiários da medida.
A lei teve 171 votos a favor e 179 contra, mas não foi chumbada em definitivo, voltando agora à comissão de justiça, onde poderão ser introduzidas alterações ao texto.
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