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Blinken volta ao Médio Oriente para discutir conflito em Gaza

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, vai regressar em breve ao Médio Oriente, quando os mediadores tentam chegar a uma nova trégua na guerra entre Israel e o Hamas.

Blinken volta ao Médio Oriente para discutir conflito em Gaza
Notícias ao Minuto

17:16 - 31/01/24 por Lusa

Mundo Israel

Blinken - que já visitou a região quatro vezes desde o início da guerra, em 07 de outubro - deve partir nos próximos dias, informou um alto responsável do Governo norte-americano sob condição de anonimato, sem especificar quais os países que serão visitados.

A mesma fonte informou que, entretanto, o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, e o ministro israelita de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, devem reunir-se ainda hoje.

Segundo o 'site' informativo Axios, o conselheiro sénior norte-americano e o seu homólogo israelita, conhecido por ser muito próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pretendem discutir, em Washington, o conflito em Gaza e o desfecho do conflito.

Durante a sua última viagem à região no início de janeiro, Blinken visitou Israel e vários países árabes, incluindo Arábia Saudita, Qatar e Egito.

Na segunda-feira, em Washington, o chefe da diplomacia norte-americana falou de uma "esperança real" de uma possível libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.

O Qatar, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, tem liderado esforços de mediação desde o início da guerra, em 07 de outubro, entre Israel e o Hamas, na sequência de um ataque sem precedentes do movimento palestiniano em solo israelita.

No total, 132 reféns ainda estão em cativeiro no território palestiniano.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estão a tentar promover um plano para moldar uma arquitetura regional após a guerra, que envolve a criação de um Estado palestiniano, ao qual Israel se opõe.

O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023 um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas.

Cerca de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.

Leia Também: Agência da ONU para refugiados palestinianos pede inquérito independente

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