A ativista sueca Greta Thunberg, de 21 anos, começa a ser julgada, esta quinta-feira, por crimes de perturbação da ordem pública em Londres, no Reino Unido. Em causa está um protesto ocorrido em outubro de 2023, quando a jovem foi detida à porta de um hotel, onde decorria o Fórum de Inteligência Energética.
Na altura, a ativista e mais de 20 pessoas bloquearam o acesso ao luxuoso Hotel InterContinental, onde estavam vários oradores, incluindo os principais executivos da Shell, da Aramco da Arábia Saudita e da Equinor da Noruega, bem como o ministro da segurança energética do Reino Unido.
Além de Greta Thunberg, outras quatro pessoas começaram a ser julgadas no Tribunal de Magistrados de Westminster. Todos os cinco acusados, com idades entre os 19 e os 59 anos, declararam-se inocentes do crime de perturbação da ordem pública por não terem abandonado o local da manifestação quando solicitados pela polícia, segundo a agência de notícias Reuters.
O julgamento será conduzido por um juiz sem júri e deverá durar pelo menos dois dias. Se forem condenados, os ativistas irão enfrentar uma multa de até 2.500 libras (cerca de três mil euros).
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