A afirmação do governante francês foi feita depois de uma reunião com o chefe do governo israelita, Benjamin Netanyahu.
"Não pode haver em caso algum deslocação forçada de palestinianos, nem para fora da Faixa de Gaza, nem para fora da Cisjordâna", acrescentou Séjourné.
"O futuro da Faixa de Gaza é indissociável do futuro da Cisjordânia. Temos de preparar este futuro apoiando a Autoridade Palestiniana. Esta tem de se renovar e instalar-se quando possível na Faixa de Gaza", adiantou o ministro francês.
"Repito: a Faixa de Gaza é um território palestiniano", insistiu Séjourné, que está a fazer a sua primeira deslocação oficial ao Médio Oriente desde que ocupa o cargo, para o qual foi nomeado em janeiro.
Os palestinianos vivem com dois governos rivais desde 2007, o do Hamas na Faixa de Gaza e o da Autoridade Palestiniana, que controla pedaços da Cisjordânia.
O ministro apelou a "uma resolução política global, com dois Estados a viver em paz, lado a lado", o que supõe o reinício "imediato" do processo de paz.
"Sem solução política, não há paz justa e duradoura no Médio Oriente. É a nossa posição e a nossa análise da situação", argumentou Séjourné.
O ministro deve deslocar-se a seguir a Ramallah, na Cisjordânia, onde se deve reunir com o seu homólogo palestiniano, Riyad al-Malki, e depois com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
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