"A UNWRA é mais do que uma organização humanitária. Ela representa um compromisso da comunidade internacional com a satisfação das necessidades básicas dos refugiados palestinianos até que seja encontrada uma solução política para o confito", afirmou o chefe da diplomacia norueguesa, Espen Barth Eide, em comunicado.
"Está totalmente fora de questão para a Noruega renunciar a este compromisso no momento em que a Faixa de Gaza está, quanto ao essencial, em ruínas", acrescentou.
Vários doadores importantes, como EUA, Alemanha e Reino Unido, suspenderam o seu financiamento da UNRWA, depois de Israel ter acusado 12 dos 30 mil funcionários regionais da organização de implicação no ataque do Hamas de 07 de outubro.
"Estas alegações são chocantes e exigimos transparência total. Não deve haver qualquer tolerância com tais ações", sublinhou Eide.
Em todo o caso, acentuou, "não se deve punir coletivamente milhões de pessoas pelas alegadas ações de 12 membros do pessoal", apelando aos financiadores para que "reflitam nas consequências" da suspensão do financiamento.
O ministro norueguês classificou como "catastrófica" a situação dos palestinianos na Faixa de Gaza, mas também no Médio Oriente em geral.
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