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Embaixador português e responsável venezuelano debatem comércio bilateral

O embaixador de Portugal e o presidente do Centro Internacional de Investimento Produtivo (CIIP) da Venezuela reuniram-se para debater o fortalecimento das relações comerciais bilaterais.

Embaixador português e responsável venezuelano debatem comércio bilateral
Notícias ao Minuto

06:34 - 08/02/24 por Lusa

Mundo Venezuela

A reunião de João de Vasconcelos Fins do Lago e Alex Saab decorreu na quarta-feira e foi confirmada pelo responsável venezuelano na rede social X (antigo Twitter).

"Tivemos oportunidade de discutir várias áreas de crescimento comercial entre Portugal e a Venezuela, ambos os países estão dispostos a trabalhar em conjunto para reforçar as relações comerciais históricas", escreveu Saab.

Criado em outubro de 2020 pela Assembleia Nacional Constituinte venezuelana, o CIIP tem como missão a promoção e desenvolvimento de investimentos locais e internacionais para impulsionar o desenvolvimento económico e social do país.

A criação deste organismo teve por base a Lei Antibloqueio e o CIIP faz ainda o "registo, estudo e acompanhamento" das sanções económicas internacionais impostas ao país e outras medidas restritivas ou punitivas, assim como a avaliação, aprovação e promoção de projetos relacionados com a gestão da "Marca País" [Venezuela] no estrangeiro.

Em 15 de janeiro de 2024, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nomeou o empresário colombo-venezuelano Alex Saab como presidente do CIIP, para "ajudar o país a atrair investimentos e trazer a força económica do mundo".

Em 20 de dezembro de 2023, pelo menos 21 presos políticos, incluindo sindicalistas e opositores, foram libertados pelas autoridades venezuelanas, além de oito norte-americanos no âmbito de um acordo de libertação pelos Estados Unidos do empresário colombo-venezuelano Alex Saab.

Alex Saab foi detido em 2020, em Cabo Verde, e extraditado para os EUA, onde foi acusado de conspiração para branquear capitais ligado a um esquema de subornos no valor de 350 milhões de dólares (318 milhões de euros) para a concessão de contratos para a construção de habitação social para o Governo da Venezuela.

A Venezuela questionou a detenção desde o início e insistiu que Saab tinha acreditação como diplomata venezuelano.

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