Na mensagem que publicou através da rede social X, o responsável da OMS não referiu quem impediu a entrada no hospital da missão da agência médica da ONU, mas o local está há vários dias cercado pelas milícias do Hamas e do exército israelita, que tem avançado sobre esta cidade do sul da Gaza.
O diretor-geral da OMS refere que "a missão enviada ao hospital, que se encontra a funcionar em mínimos, foi impedida de entrar".
Tedros manifestou "grande preocupação com a segurança dos doentes e do pessoal de saúde" tendo em conta a "escalada das hostilidades nas imediações do hospital".
"Reiteramos que a saúde deve ser protegida a todo o momento", rematou o diretor-geral da OMS, apelando ainda a um cessar-fogo na região.
Este sábado, os Médicos Sem Fronteiras (MSF) também denunciaram -- sem apontar responsáveis -- que pelo menos duas pessoas foram mortas e outras cinco ficaram feridas, entre as quais uma enfermeira, na sequência de disparos contra o hospital.
"As forças israelitas continuam as suas operações nas imediações do hospital Nasser. A intensidade dos combates está a encurralar as pessoas no interior do edifício e a impedir que qualquer pessoa de ter acesso a cuidados médicos", disse na altura a organização MSF.
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