"Mina a segurança de todos". NATO critica declarações de Trump

Trump afirmou que encorajaria Rússia a "fazer o que quisesse" com devedores à NATO.

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© FRANCOIS WALSCHAERTS/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
11/02/2024 15:32 ‧ 11/02/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Depois do aviso deixado por Donald Trump aos aliados da NATO, a Organização já reagiu e criticou o antigo presidente dos Estados Unidos, considerando que os seus comentários expõem os "soldados americanos e europeus a um risco acrescido".

De notar que o republicano Donald Trump disse, no sábado, que, se for reeleito presidente dos Estados Unidos, dirá aos aliados da NATO que encorajaria a Rússia a fazer o que entendesse com países com dívidas à Organização do Tratado do Atlântico Norte. 

"A NATO continua pronta e capaz de defender todos os seus aliados. Qualquer ataque à NATO será enfrentado com uma resposta unida e vigorosa", começou por referir o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, em comunicado. 

"Qualquer sugestão de que os aliados não se vão defender uns aos outros mina a segurança de todos nós, incluindo os Estados Unidos, e expõe os soldados americanos e europeus a um risco acrescido", acrescentou, dizendo esperar que "independentemente de quem ganhe as eleições presidenciais, os EUA continuem a ser um aliado forte e empenhado da NATO".

Recorde-se que Trump relatou uma história que já antes contara sobre um membro da NATO não identificado que o terá confrontado sobre a ameaça de não defender os Estados que não cumprissem as metas de financiamento da Aliança Atlântica.

O ex-presidente norte-americano critica frequentemente os aliados da organização que não financiam suficientemente a instituição.

"Um dos presidentes de um grande país levantou-se e disse: Bem, senhor, se não pagarmos e formos atacados pela Rússia, vai defender-nos?", relatou o milionário antes de revelar a resposta: "Não, não vou proteger-vos mais. Aliás, vou encorajá-los a fazerem o que quiserem. Vocês têm de pagar as dívidas".

"Não pagou, é delinquente", disse Trump ao recordar o episódio.

Esta declaração aconteceu após Trump, provável candidato contra o democrata Joe Biden nas eleições de novembro, fazer pressão sobre os eleitos republicanos no Congresso para rejeitarem um projeto de lei que prevê uma nova ajuda à Ucrânia.

A Casa Branca reagiu veementemente à proposta do ex-presidente: "Encorajar a invasão dos nossos aliados mais próximos por regimes assassinos é confrangedor e insano", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, no sábado à noite.

"Em vez de apelar à guerra e promover o caos, o Presidente Biden continuará a apoiar a liderança norte-americana", acrescentou.

Leia Também: Trump encorajaria Rússia a "fazer o que quisesse" com devedores à NATO

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