"Rejeitamos categoricamente o deslocamento de palestinianos da Faixa de Gaza", disse o chefe da diplomacia do Egito, Samé Shukri, lembrando que "o nível de destruição e assassínio de civis em Gaza não tem precedentes" e avisando que "a situação em Gaza está a piorar e representa uma violação do Direito Internacional".
"Não podemos aceitar a perda de mais vidas civis na Faixa", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, antes de apelar a uma maior entrega de ajuda à população palestiniana do enclave.
Fontes de segurança citadas pela agência noticiosa alemã DPA informaram que o Egito reforçou o destacamento de segurança para a fronteira com Gaza, especialmente na passagem de Rafah, depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ter revelado que a cidade será palco de uma ofensiva terrestre.
Netanyahu anunciou na sexta-feira que ordenou ao Exército que iniciasse os preparativos para evacuar Rafah, considerado o último refúgio para palestinianos deslocados no enclave e que é a principal porta de entrada da ajuda humanitária na região.
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