"Não podemos mais esperar (...) Se não nos levantarmos contra os tiranos que procuram conquistar ou dividir o território dos seus vizinhos, as consequências para a segurança nacional americana serão consideráveis", lê-se num comunicado assinado pelo presidente democrata.
Em causa está o pacote de ajudas hoje aprovado pelo Senado dos EUA, liderado pelos Democratas, um pacote de ajuda de 95,34 mil milhões de dólares (88,4 mil milhões de euros) para a Ucrânia, Israel e Taiwan.
Esta decisão acontece no meio de dúvidas sobre o destino da legislação na Câmara dos Representantes controlada pelos Republicanos.
O pacote inclui fundos para a luta de Israel contra o Hamas e para um aliado estratégico dos Estados Unidos, Taiwan, com cerca de 14 mil milhões de dólares, o equivalente a quase 13 mil milhões de euros.
A maior parte, de 60 mil milhões de dólares que correspondem a 55,6 mil milhões de euros, ajudará a Ucrânia a reabastecer os 'stocks' de munições, armas e outras necessidades essenciais, numa altura em que o país entra no terceiro ano de guerra.
Biden apelou à Câmara dos Representantes para aprovar "rapidamente" o pacote de ajuda, isto quando o líder republicano da Câmara já fez saber que não pretende examiná-lo na íntegra. "Exorto a Câmara a aprová-lo rapidamente. Não podemos esperar", sublinhou Joe Biden referindo-se à guerra na Ucrânia.
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