"A terceira brigada de assalto confirma ter sido deslocada com urgência para reforçar as tropas ucranianas no setor de Avdiïvka", afirmou esta unidade na rede social Telegram, numa mensagem intitulada "o inferno de Avdiivka".
Esta unidade do exército sublinhou que está a realizar contra-ataques em bairros conquistados pelos russos em Avdiivka, uma cidade industrial que enfrenta ataques russos muito intensos desde o outono.
"As forças inimigas na nossa área somam cerca de sete brigadas" e os reforços continuam a chegar, observou a unidade.
"Somos forçados a lutar em 360 graus contra as novas brigadas que o inimigo continua a enviar", disse o comandante da unidade, Andrii Biletsky.
Mais reservado, o Estado-Maior do exército ucraniano declarou que os russos continuavam as suas tentativas de "cercar Avdiivka".
"Os nossos soldados estão a manter firme a defesa, infligindo perdas significativas aos invasores" e "repeliram 34 ataques inimigos no setor de Avdiivka", assegurou hoje o Estado-Maior ucraniano no seu relatório matinal.
A Rússia também lançou um novo ataque com mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira para hoje, anunciaram as autoridades ucranianas.
No total, 26 mísseis -- incluindo 16 mísseis de cruzeiro -- foram disparados, segundo a força aérea ucraniana, que afirmou ter abatido 13 destes.
O ataque deixou pelo menos um morto -- uma mulher de 66 anos, que morreu em Chuhuiv, na região de Kharkiv (nordeste) --, bem como numerosos feridos em todo o país, segundo as autoridades.
A invasão russa na Ucrânia vai completar dois anos em 24 de fevereiro.
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