Cinco migrantes mortos em barco à deriva ao largo da costa da Tunísia

Cinco migrantes que tentavam chegar ilegalmente à Europa morreram e um está gravemente ferido num barco com 54 pessoas a bordo que avariou e que se encontrava ao largo da costa tunisina, anunciou hoje a Guarda Nacional da Tunísia.

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Lusa
15/02/2024 15:05 ‧ 15/02/2024 por Lusa

Mundo

Migrações

A embarcação improvisada, que transportava 54 imigrantes de diferentes nacionalidades, partiu "da costa de um país vizinho" e foi encontrada hoje pela guarda costeira tunisina ao largo da cidade de Zarzis, no centro-leste da Tunísia, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o porta-voz da Guarda Nacional local, Houcem Eddine Jebabli.

Segundo os meios de comunicação tunisinos, o barco partiu da costa da Líbia e as operações de recolha e salvamento dos restantes 48 migrantes estão ainda em curso.

"Cinco migrantes mortos e um outro em estado crítico foram encontrados no barco", acrescentou Jebali, que afirmou desconhecer a causa das mortes.

A Guarda Nacional informou em comunicado que o barco "sofreu danos causados pela entrada de água".

Mergulhada no caos desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia tornou-se um ponto de encontro para dezenas de milhares de migrantes que procuram chegar à Europa clandestinamente por mar.

Os barcos que saem da costa líbia avariam frequentemente ao largo da Tunísia, que é também um importante ponto de partida para os migrantes que procuram chegar clandestinamente à Europa.

Na segunda-feira, a guarda costeira tunisina anunciou o desaparecimento no mar de 17 candidatos a emigrantes tunisinos que partiram clandestinamente há uma semana da zona de Bizerte, no norte do país.

A 08 deste mês, 33 refugiados sudaneses morreram e 27 continuam desaparecidos depois de a embarcação improvisada em que seguiam se ter afundado na costa perto de Sfax, no centro-leste da Tunísia, numa tentativa de atravessar o Mediterrâneo para Itália, cuja costa mais próxima fica a menos de 150 quilómetros.

Leia Também: Eurodeputados confirmam alterações ao pacto de migrações e asilo na UE

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