Também o prémio Nobel da Paz 2021, Dmitri Muratov, disse que a morte de Navalny foi uma "notícia assustadora", classificando-a como resultado de um assassínio.
"O assassínio foi acrescentado à sentença de Alexei Navalny", acusou Muratov, que é editor-chefe do jornal independente Novaya Gazeta, numa mensagem neste meio de comunicação social que ficou proibido de ser produzido na Rússia.
Para o antigo campeão mundial de xadrez, "Navalny foi morto por expor Putin e a sua máfia como bandidos e ladrões".
"Putin não conseguiu matar Navalny rápida e secretamente ao envenená-lo. Agora, assassinou-o lenta e publicamente na prisão", escreveu Garry Kasparov na rede social X.
O escritor russo Akunin disse que Navalny se "tornou imortal" e que o seu desaparecimento do mundo dos vivos será uma ameaça para o Kremlin.
"Um Alexei Navalny assassinado será uma ameaça maior para o ditador do que um Alexei Navalny vivo. O ditador não pode mais fazer nada contra ele. Navalny está morto e tornou-se imortal", disse o escritor no exílio desde 2014.
Alexei Navalny, líder da oposição russa, morreu hoje, aos 47 anos, numa colónia penal no Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos de prisão, segundo os serviços prisionais da Rússia.
Os seus apoiantes ainda não confirmaram a notícia divulgada pela agência oficial russa TASS.
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